Além de restaurantes com rolha zero, para quem quiser levar garrafas para consumo nas mesas, o Cadeg (Rua Capitão Félix, 110, Benfica) promoverá, entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro, um roteiro do vinho com 10 empórios servindo a primeira taça a R$ 18,00, e o refil a R$ 15,00.
A ação enófila, com os cliente ganhando a taça do evento, faz parte da 9ª edição do Rio Wine and Food Festival, que promove degustações, aulas e palestras em diversos pontos da cidade. No mercado municipal de Benfica há mais de 20 estabelecimentos participantes.
O rock vai comer solto e acompanhado das cozinhas de nomes como o chef Pedro Siqueira e as premiada pizzas da Ella, além do push dog de sua marca de sanduíches, e o português Vitor Sobral, uma estrela europeia com a Tasca da Esquina, restaurante que viajou de Lisboa a São Paulo, e agora vai dar o ar da graça de alguns de seus sabores no Gourmet Square do Rock in Rio.
A concorrida área de alimentação do festival, espaço com 2 mil metros quadrados, ambiente climatizado e capacidade para 2.700 pessoas, anuncia também os os quitutes da Curadoria, do chef Diogo Teixeira; as esfihas do Arabad’s; a comida japonesa do Let’Sushi; os pratos do Secreto, do chef Phillipe Reis; e a chef Heaven Delhaye com sua gastronomia contemporânea.
As oito marcas serão acompanhadas de dois bares com os chopes da Eisenbahn, marca do portfólio escolhida pela Heineken, uma das patrocinadoras do espaço. O Gourmet Square vai funcionar do momento da abertura dos portões da Cidade do Rock, às 14h, até as 3h da madrugada.
A seca chegou à região de Beaujolais, na França. Situada ao norte de Lyon, é conhecida pela produção de vinhos certificados, entre os quais se destaca o popular Beaujolais Nouveau. Diante da crise climática, os produtores locais estão considerando recorrer à irrigação artificial nas vinícolas. Uma técnica por gotejamento e outra por aspersão foram testadas no ano passado em fileiras de videiras de algumas propriedades.
A técnica esbarra em alguns obstáculos técnicos e financeiros. O problema maior é a rígida legislação que regula a fabricação dos vinhos, elaborado com uvas do tipo Gamay (tinto) e Chardonnay (branco), e mantém a reputação da denominação de origem controlada. Depois vêm, claro, os custos, que tipo de água usar, de onde canalizá-la.
Outras técnicas estão sendo testadas, como cobrir as culturas com redes de sombra para limitar a incidência do sol. Outra estratégia é plantar cereais leguminosos em torno das videiras, de modo a aumentar a umidade no terreno. Por enquanto, os produtores estão em compasso de espera, aguardando que as autoridades locais se manifestem e permitam implantar mudanças com mais rapidez.
Mais do que os sanduíches únicos feitos no pão de leite tostado, com recheios que valem por uma refeição, além do queijo farto derretido e as rodelas de abacaxi mergulhada em calda, a reabertura do Cervantes de Copacabana, em outubro, resgatará um dos maiores símbolos da boemia carioca no século 20, ponto de encontro de gerações e reuniões de artistas de uma cidade que luta para ter de volta símbolos e sabores perdidos por crises sucessivas, e uma pandemia arrasadora de quarteirões.
O responsável pelo resgate é o empresário cearense Antonio Rodrigues, dono da rede Belmonte, e “salvador” também do outros pontos de comida e cultura como o Nova Capela, na Lapa, e o Amarelinho, na Cinelândia. E ele avisa: o Cervantes vai abrir do mesmo jeito, com ligeiros acréscimos no cardápio, e preços mais em conta nos sanduíches do que os praticados por estabelecimentos semelhantes. Antonio negociou em parceria com as famílias dos sócios-fundadores, Candido Ricardo Villar Lema e Candido Carballo Perez.
No icônico balcão da Rua Barata Ribeiro, inaugurado em 1955 e fechado no início de 2021, pela tradição, os sanduíches ficam prontos em menos de um minuto após o pedido, acompanhados pelo chope igualmente famoso. Sabores que, combinados com guarnições frias como o salpicão, vivem no imaginário do paladar carioca.
Pernil e filé lideram historicamente a lista dos sabores mais pedidos no pão, entre inúmeras opções, sem falar no clássico da casa: filé, patê de fígado e abacaxi (com o queijo opcional). Todos também servidos no salão que tem entrada pela Av. Prado Júnior, onde o cardápio de pratos é extenso.
Com a volta do Cervantes ao ponto original de Copacabana – o bar e restaurante permanece funcionando na filial da Barra da Tiuca -, forma-se na calçada um trio de respeito em qualidade de comida, petiscos e boemia, no estilo “parede com parede”: Cervantes, Galeto Sat’s e Bar do David.
Na mesma Barata Ribeiro, vale a citação, alguns quarteirões adiante, o bar Parada de Copa pode ser considerado um filho do Cervantes. O cardápio de sanduíches é quase o mesmo, e a casa nasceu quando diversos funcionários do bar fechado bateram à porta da loja de sucos que ali funcionava, dando a ideia ao empresário João Brandão, dono também do Cabidinho, em Botafogo, da abertura de um estabelecimento baseado no Cervantes, absorvendo a equipe então desempregada.
O Spicy Fish, dos sócios do Grupo 14zero3, Leonardo Rezende e Eduarda Dupin, escalaram um time de reconhecida qualidade gastronômica, de chefs da culinária asiática, para comandar um jantar comemorativo de um ano de aniversário da casa na noite dessa segunda-feira (22).
O chef Hélio Makoto Yamashita, do Makoto San, em São Paulo e Janaína Suárez, do Jojo Ramen, endereço conhecido pelo seu lámen, prepararam delicias de elevado padrão gastronômico para os comensais. O anfitrião Emerson Kim, chef do Spicy Fish, ficará encarregado do arroz de black cod. A finalização do menu ficará a cargo do chef pâtissier Cesar Yukio, que vai servir um trio de sobremesas composto por cheese cake hanna ume, choux de sakurae flor de sal.
Ao longo de todo esse percurso, a sake sommeliere Yasmin Yonashiro fará uma harmonização especial. O chef de bar da casa, Marcelo Emídio, servirá um coquetel criado para a comemoração.
Nesta noite o restaurante funcionará sob reserva: (21) 3490-4335. Valor do menu: R$ 480.
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SERVIÇO
Jantar de aniversário de 1 ano do SpicyFish
Dia 22/08, às 20h.
Valor: R$ 480
Endereço: R. Maria Quitéria, 99 – Ipanema. Telefone: (21) 3490-4335
Os passos na busca de expandir os conhecimentos no Mundo de Baco sem dúvida passam por vários caminhos e participar de inúmeras provas cegas também faz parte da rota vínica de aprendizado. Para quem não está habituado a participar desses eventos, muitas vezes surgem diversas dúvidas e questionamentos, desde se esta atividade é destinada somente para profissionais ou até mesmo como ocorre em seus mínimos detalhes. Espero que com este artigo esse assunto possa ser desmistificado para você leitor.
Vinhos Prontos Inicio dos Serviços Flight de VinhosMesa de Degustação Especial – Restaurante PassaporteInicio da Prova Cega Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
Primeiro a prova cega não é destinada somente aos profissionais, apesar de ter a opinião que não deveria ser a escolha para os iniciantes em seus primeiros passos no mundo dos vinhos, pois anteriormente é necessário criar referências de vinhos, criar leque de provas conhecendo bem e visualizando com nitidez o que está sendo provado, para depois partir para o exercício de uma degustação com maior atenção somente aos sentidos, sem conhecer o néctar e o rótulo que está provado e assim captar o estilo e as características dos vinhos com a isenção de não ser influenciado.
Dayane Casal durante a Prova Cega de Vinhos do Mundo
A prova cega é uma degustação onde todos os sentidos são chamados a atuarem e segundo Gordon M. Shepherd em seu livro Neuroenology “degustar um vinho envolve mais do cérebro do que qualquer comportamento humano e que o cérebro ativa o sistema de memórias (visual, olfativa e a gustativa) fazendo um reconhecimento padrão, já provei isso.” O vinho aguça o cérebro e faz desencadear uma série complexa de interplays, impulsos e conexões, efetuando uma lembrança ou não das características que aquele vinho da prova possui.
É fundamental que o organizador da prova tenha experiência em degustação para poder selecionar os rótulos, organizar a sequência que serão servidos os vinhos, as condições do ambiente da prova com luz adequada, sem odores e aromas fortes no ambiente, aferir a temperatura de serviço do vinho observando cada estilo, vedar as garrafas para que não possam dar pistas de que vinhos se tratam, a mesa ou o espaço destinado aos degustadores tenha algum fundo claro para que a análise visual seja mais eficiente, ter disponibilidades de instrumentos adequados como taças para prova, saca-rolhas, decantares e cuspideiras, disponibilizar bloco de notas ou folha de pontuação e caneta para que as pessoas possam anotar observações de cada vinho caso desejem, e não esquecer de colocar no ambiente bastante água para os degustadores se hidratarem bem durante toda a prova.
Joaquim Cabral ( Sommelier ) e Dayane Casal ( Especialista na Cultura Vínica )
Tudo pronto, agora é começar os trabalhos! Segue-se a sequência estabelecida do serviço dos vinhos e esta pode variar quanto ao tipo de condução da prova de acordo com a organização, podendo fazer sequências de flights de dois, três ou quatro vinhos ou mesmo individualmente. O vinho é servido em uma dose que seja suficiente para que os degustadores possam avalia-lo em todos os seus aspectos, seus aromas, seus sabores e após concluir o que está em sua taça, e assim efetuar os quatros passos fundamentais de uma Prova Cega.
Mário Neves Marcelly (@vinhopramim)Filipe Castela Pedro Caetano
Quanto ao Aspecto (Visual) observa-se a intensidade, a cor dos vinhos, se há presença de lágrimas na taça e como elas são, no caso de espumantes avalia-se a perlage, apesar de só ser eficiente essa análise quando as taças não apresentam resíduo algum, algo raro.
Quanto aos Aromas (Olfativo) analisa-se a intensidade dos aromas e também que tipo de aromas apresenta, podendo ser aromas primários, secundários e terciários. Os aromas e as suas intensidades já revelam muitas pistas sobre o vinho que está sendo analisado, se houve estágio em barricas, se houve tempo de estágio em garrafa em cave, se foi realizada a fermentação malolática, se houve batonnage, se apresenta notas de evolução e se também não apresenta nenhum defeito como TCA, Brett ou de oxidação e redução por exemplo.
Quanto aos Sabores (Gustativo) neste quesito há diversos detalhes a serem analisados como a doçura, a acidez, a tanicidade, o nível álcool, o corpo, a intensidade e características de sabor que o vinho apresenta e o final de boca que ele expōe. Após a ingestão ocorre o retrogosto, que são as sensações gustativa e olfativa finais deixadas pelo vinho, permitindo com que o provador possa obter mais informações sobre o vinho que está degustando.
Dayane Casal
Ao final de todas as análises pode-se chegar a uma ( conclusão ) da avaliação de qualidade se ele é pobre, aceitável, bom, muito bom ou excelente. Também avalia-se se ele tem potencial ou não para envelhecer em garrafa. Pontua-se caso a prova seja conduzida neste formato ou faz-se comentários sobre o que cada um degustador pôde perceber do vinho degustado.
Mikcael Vieira (@mickael_mvieira)Flight de brancos Flight EspecialMarcelly (@vinhopramim)
A hora dos comentários é o melhor momento da prova, perceber e constatar como cada pessoa é diferente em termos de percepções, uns com o nariz mais aguçado, outros a parte gustativa é mais eficiente, outros são extremamente precisos em suas descrições, e há alguns que as suas próprias expressões na hora que está em prova já falam por si. Conforme a organização pré-estabelecida vão sendo revelados os vinhos um a um, ou a cada sequência de flights ou há também quem deixe para revelar todos somente ao final da prova, e claro que a revelação só ocorre após todos terem degustado e tirado suas conclusões sobre o vinho.
Paulo Duarte (@pd_prazeres_de_baco)Esprit De La Maison (Murganheira)Paulo Duarte (@pd_prazeres_de_baco)Com plano de fundo de uma vista linda de Coimbra, o vinho surpresa da prova foi servido.
A prova cega se torna um momento valioso de aprendizados para todos, pois num evento só podemos viajar o mundo através de inúmeros rótulos desta bebida milenar, o vinho, que atravessou civilizações e que até os dias de hoje nos transmite tantos aprendizados sobre povos e sobre nós mesmos. Também em eventos assim podemos ter momentos maravilhosos de convívios com os amigos e com os nossos pares do mundo dos vinhos, ouvirmos outras opniões que podem divergir das nossas e assim aumentarmos o nosso senso crítico vínico, também fazermos networking, estabelecermos parcerias, nos confraternizarmos e sobretudo aumentarmos o nosso leque de provas de vinhos a nível mundial.
Paulo Carvalho, Tony Abrantes, Rodolfo Soares, Joaquim Cabral e Dayane CasalMário Neves, Filipe Castela e Silva DiasTiago Maravilha e Rui LucasFerran Arnau, Afonso Carvalho e Rui LucasDayane Casal e Mário NevesBrinde final com espumante Esprit De La Maison ( Murganheira ), o vinho surpresa da prova.
Finalizo desejando excelentes momentos de provas cegas à você leitor e com uma frase que gosto bastante.
Prova Cega Mundo dos Vinhos por Dayane Casal (Restaurante Passaporte – Coimbra – Portugal)
“Quando VINHOS extraordinários, encontram PESSOAS extraordinárias, COISAS extraordinárias acontecem.” Saúde e Boas Provas!
A Seguir imagens dos rótulos que estiveram presentes na Prova Cega Mundo dos Vinhos por Dayane Casal, realizada dia 20 de Agosto de 2022, no restaurante Passaporte na cidade de Coimbra com 37 néctares do mundo. Agradecimento especial a todo o staff do restaurante maestrado pelo Ferran Arnau, ao Chefe Anfonso Carvalho que presenteou a todos com a sua arte, ao sommelier Joaquim Cabral que serviu com extremo profissionalismo todos os rótulos e também as belas imagens captadas pelo fotógrafo Igor Pinto.
O ser humano, especialmente o ocidental, tem uma tendência absurda a posse e a acumulação. Junto com esses traços, veio o conceito de sucessão e herança. Em que pese ter sido encontrado, em Tel Kabri, um sítio arqueológico de Israel, 40 ânforas de cerâmica com restos do vinho mais antigo do Oriente, com cerca de quase 4 mil anos, o hábito de adegar vinhos vem das antigas Cidades-Estados italianas e de certas regiões gaulesas que, desde a Idade Média, por um lado, tinham monastérios que produziam vinhos e guardavam a produção para consumo próprio, trocas e pequeno comércio. Por outro lado, senhores feudais, chamados de suseranos, que adquiriam vinhos e os estocavam (adegavam) para fins de preservação e, também, herança.
Na primeira metade do século XX, os aristocratas, especialmente banqueiros e industriais, passaram a ter em suas residências espaços (salas), destinados a armazenar grandes quantidades de vinhos para conservação, herança e bom consumo. As Grandes Guerras fizeram com que tal prática ficasse mais acirrada e passasse a ser encarada como necessária. As escolas arquitetônicas, já nos anos 40 do século XX, incorporaram os estilos de adegas a seus projetos. A adega passou a ser um “cômodo relevante” das grandes casas urbanas. Hoje nos deparamos com apartamentos de dimensões não tão grandes que oferecem em suas plantas espaços destinados a elas. Entretanto, ouso afirmar que ninguém precisa guardar mais que 30 e poucas garrafas de vinhos para “ser feliz” (e olhe lá!).
A verdade é que os vinhos estão acessíveis às necessidades de consumo do cidadão comum, seja pela abundância de rótulos, seja pela paleta de preços e estilos à disposição, até em supermercados. As importadoras, especialmente no Brasil, passaram a atender o consumidor final através do comércio eletrônico ou mesmo em suas lojas físicas. Assim é muito fácil escolher vinhos para cada ocasião, sem a necessidade de “grandes estoques”. Uma adega climatizada ou um local mais fresco em casa são suficientes para guarda do consumo de vinhos.
Ter seis tintos leves na adega (Pinot Noir, Gamay, Bonarda etc.), seis tintos mais pesados (Malbec, Cabernet Sauvignon, Tempranillo, etc.),seis brancos leves (Sauvignon Blanc, Verdejo , Loureiro etc.) , seis brancos mais encorpados (Chardonnay, Chenin Blanc, Rieslings etc.), três espumantes (Champagne, Prosecco, Cremants, três rosês (Cinsault, Syrah, Rufet), três vinhos de sobremesa (O Porto, Madeira, Marsala, Late Harvest) e algumas “garrafas especiais” (um Bordeaux mais especial, um grande Malbec argentino, um Chablis Premier Cru, um ícone da Califórnia etc.), são suficientes para o enófilo, como eu, se divertir e, porque não, ampliar seu leque de conhecimento e gosto? Se houver uma ocasião especial (churrasco, aniversário, etc), o mercado oferece bons rótulos e estilos para todos os bolsos e gostos. O importante é brindar com alegria e saúde, sem tornar o vinho algo chato e pesado de ser carregado. Salut!
“No momento de luta e resistência, com todas as dificuldades de manter o negócio e os funcionários, no pior cenário da pandemia, recebi dela uma mensagem me dizendo: faça ambrosia“.
As palavras são de Roberta Sudbrack. E foi assim que o aroma do doce de leite e ovos, na receita mágica da Vó Iracema, se espalhou pela casa e pela vida da chef. A iguaria se tornou um fenômeno de vendas no delivery da cozinheira, e motivou cativante troca de afetos e mensagens com amigos, clientes e admiradores nas redes sociais.
Ambrosia: doce é a ponte de afeto do livro de Sudbrack para a Vó Iracema//Divulgação
Roberta lança nesta segunda (22) o livro Um tal cheiro de ambrosia – Conversas com Vó Iracema (Editora Interseção Design de Histórias), reunindo as “cartas” póstumas escritas na internet para avó, que a criou desde a infância, descrita sempre pela chef como a sua maior inspiração.
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O lançamento será na Livraria Blooks (Espaço Itaú de Cinema, Praia de Botafogo, 316), às 19h, e terá como convidada especial a cantora Zélia Duncan para um bate-papo aberto com Roberta, e leitura de passagens do livro, realizado através de financiamento coletivo.
A obra seleciona 37 conversas com destaque de algumas frases da avó, que retratam a sua personalidade. Fotografias do arquivo de família e de objetos pessoais foram usados pelos artistas Marcia Albuquerque e Maurício Plannel na composição das colagens que complementam a narrativa.
Há também um pequeno caderno de receitas a partir da memória afetiva de Roberta, em histórias contadas à beira do fogão, além de relatos de convidados como Adriana Calcanhotto, Laura Góes, Tamara Klink e Zélia Ducan. O projeto que celebra o centenário de Dona Iracema, falecida em 2018, reuniu cerca de 220 benfeitores, que escolheram recompensas como o café e a ambrosia da Vó Iracema, panelas e frigideiras de ferro.
O chamado “novo normal” após um período de enclausuramento do consumidor em tempos de Covid-19 tem prejudicado a operação de diversos varejistas calcados no comércio eletrônico. Com os números de casos da enfermidade em queda, boa parte dos brasileiros voltou a dar preferência à compra em lojas físicas. Em meio a esse cenário desafiador, o clube de assinaturas de vinhos e destilados Wine se voltou ao varejo físico e conseguiu crescer, ganhando presença de mercado frente à concorrência. Já são 17 lojas espalhadas por quatro regiões do país, além da presença expressiva da atuação no canal multimarca, por meio da Cantu, companhia de importação de vinhos adquirida em 2021.
Segundo uma análise da Ideal Consulting, uma consultoria especializada no mercado de vinhos, a Wine ampliou a margem na liderança do segmento de vinhos importados, com 13,4% de presença de mercado, no segundo trimestre deste ano. Com o foco na expansão do canal multimarca, suportando a retomada de bares e restaurantes, o grupo alcançou uma receita líquida de 193,1 milhões de reais, avanço de 22% frente ao mesmo período do ano anterior. Apesar de ter visto sua geração de caixa crescer 108% no período, o lucro da empresa recuou para 3,8 milhões de reais, queda de 67% frente ao segundo trimestre do ano passado. Segundo a empresa, a baixa desse indicador se deve ao impacto da emissão de um título de dívidas (debênture) para o pagamento da compra da Cantu.
“Era uma situação já prevista e planejada por conta de um movimento que tivemos de fazer na aquisição da Cantu. Nós fizemos uma debênture, que é uma dívida que vamos carregar, e só começaremos a pagar no ano que vem, em um período de carência que vai até maio”, afirma o CEO da Wine, Marcelo D’Arienzo. “A gente também tinha uma dívida que, agora, no início do terceiro trimestre, foi convertida em ações. É algo que não aparecerá mais nos próximos balanços.”
A Wine está posicionada em um mercado que vem avançando no país, e ganhou um grande empurrão na pandemia. Segundo a consultoria britânica Wine Intelligence, em 2021, o consumo mensal de vinho em território brasileiro chegou a 36% da população adulta – se assemelhando aos números do mercado norte-americano e o dobro do que era consumido por aqui em 2010. Com o avanço da vacinação e o retorno de bares e restaurantes à rotina da população, a empresa se posicionou com a compra da importadora e quer retomar sua expansão no varejo físico.
Atualmente, são 17 lojas, sendo a última inaugurada em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, no início de agosto. O espaço conta com 570 rótulos e mais de 8.000 garrafas, em um aporte estimado em cerca de 300 mil reais. “A gente se organizou para atender os nossos parceiros diante da demanda que veio muito forte no primeiro semestre, mas agora queremos voltar a inaugurar um ponto físico por mês, sobretudo em 2023”, diz. Segundo ele, a expansão da rede de lojas físicas se dará sobretudo em regiões onde há, pelo menos, cerca de 5 mil assinantes de seu clube, uma forma de dar dinâmica também às entregas de pedidos feitos pelo e-commerce da marca. “Temos 40 cidades mapeadas e continuamos à procura de bons pontos”, reitera. A Wine terminou o primeiro semestre do ano com mais de 340 mil assinaturas, uma adição de 69 mil assinaturas nos últimos 12 meses.
Expansão internacional
Em 2022, a Wine expandiu as fronteiras e começou a operar no México, onde já conquistou cerca de 4 mil assinantes. A empresa pretende dobrar esta base em breve para que possa entrar numa segunda fase da operação no país. “A nossa ideia é ter um primeiro ano de aprendizado no México, para expandir a operação com outras vertentes do nosso ecossistema, aos poucos”, afirma o executivo. Para ele, a expansão internacional se dará em países que, assim como o mexicano, não são grandes cultivadores de vinho. Nesse sentido, abre-se às portas para Colômbia e Peru, mas se descarta a possibilidade de levar a operação para Argentina e Chile.
Os DJs voltaram de sexta a domingo, e está em campo o time de novos pratos e petiscos do Be+Co, vencedor do último prêmio VEJA RIO COMER & BEBER na categoria melhor espaço compartilhado.
No Zatar, contêiner a cargo da chef Katia Hannequim, o turkish (R$ 48,00) reúne caftas de carne cozidas em molho rústico, com pimenta harissa, homus e coalhada. O Cozinha do Mar, da chef Monique Gabiatti, lançou o ceviche nikkei, com salmão em molho ponzu, cebola-roxa, gengibre, tomate-cereja, pimenta togarashi e crocante de arroz (R$ 47,00). E o Brota, vegetariano da chef Roberta Ciasca, serve o risotinho de creme de abóbora e alho assado (R$ 42,00).
Para acompanhar, o bar Tortin ataca com o mojito tortin (R$ 32,00), feito com runs Parnaioca e Kraken, xarope de flor de sabugueiro, licor 43, baunilha, limão e hortelã.
Rua Matriz, 54, Botafogo, 2148-6261 (200 lugares). 17h/0h (sex. até 1h; sáb. 12h/1h; dom. 12h/22h; fecha seg.).