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A nova edição do maior Festival de Torresmo do Brasil já tem data

Evento que mobiliza pequenas multidões entre churrasqueiras e tendas de comida e cerveja, o Festival do Torresmo aporta no Shopping Multicenter Itaipu, em Niterói, de quinta (22) a domingo (25), das 12h às 22h. A entrada é gratuita.

O festival terá 20 expositores oferecendo joelho de porco, leitão à pururuca, torresmo de rolo, costela suína, pernil, pancetta e outras delícias.

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Entre os convidados, o chef paulista Adan Garcia, especialista em carne de porco e embaixador da festa, vai apresentar seus famosos baião de dois e arroz carreteiro. Haverá também cervejas artesanais, espaço kids e programação musical de shows com covers de Tim Maia, Legião Urbana e da banda Queen, entre outros artistas.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Região vinícola de Farroupilha

Região vinícola de Farroupilha

Farroupilha é considerada a capital brasileira do vinho Moscatel. Os vinhos de Farroupilha são fortemente influenciados pela anterior colonização italiana da região que ocorreu em 1875. Como região, Farroupilha é totalmente definida pela viticultura e é hoje a maior área de produção da uva Moscatel de toda a América Latina.

Onde a vinificação italiana e a cultura brasileira se encontram

A viticultura, a cultura cotidiana e os vinhos de Farroupilha são fortemente influenciados pela anterior colonização italiana da região.

Farroupilha fica entre 600m e 800m acima do nível do mar e tem uma paisagem montanhosa caracterizada por várias belas serras.

O clima da região é subtropical com verões quentes e úmidos e invernos frios a amenos. O terroir da região é feito predominantemente de basalto argiloso.

Variedades de uva

Tinto: Tannat, Carmenérem, Cabernet Sauvignon, Merlot

Branco: Moscato Branco (tradicional), Moscato Bianco, Malvasia de Cândia, Moscato Giallo, Moscatel de Alexandria, Moscato de Hamburgo

A Casa dos Vinhos Moscatel

Farroupilha é considerada a casa de Mascate na América Latina. A gama de vinhos Moscatel produzidos na região inclui vinhos tranquilos, Moscatel espumante, Moscatel semi espumante, licor, mistela e aguardente.

Os espumantes da região são leves e fáceis de beber. Eles são refrescantes com um sabor maravilhoso doce e frutado. Os tintos farroupilhas são leves, agradáveis, de corpo médio e leve persistência. Os vinhos brancos de Farroupilha são equilibrados e refrescantes.

Os lugares para visitar em Farroupilha

Praça Regional da Uva – Praça da Uva

O nome Praça Regional da Uva significa a praça da uva. Esta praça está localizada em frente à Igreja de Otávio Rocha em Farroupilha. O objetivo da praça é homenagear a região que é um dos maiores municípios produtores de uva do Brasil. Na praça existe uma estátua de um leão alado, um monumento ao carroceiro o monumento do 3º milénio e Nossa Senhora da Uva, bem como um busto do Dr. Otávio Rocha.

Casa de Cultura – Escola Pública de Música

A Escola Pública de Música foi inaugurada em 2013 no Castelo da Cultura no Solar da Rua da República em Farroupilha. A escola começou com 175 alunos e o objetivo era reunir um público diversificado de amantes da música, professores, profissionais e músicos. Atualmente a escola conta com 7 músicos profissionais no corpo docente e atende 300 alunos regulares.

O Museu Municipal de Casa de Pedra

O Museu Municipal Casa de Pedra está localizado em uma antiga residência de Farroupilha que é a casa de negócios da Família Fin local. A arquitetura do edifício é uma reminiscência da imigração italiana para a área. Dentro do museu há um conjunto de coleções de utensílios, móveis e outros artefatos que retratam a vida dos imigrantes italianos e o desenvolvimento de Farroupilha ao longo do tempo.

A Natureza Deslumbrante de Farroupilha

Farroupilha é uma das regiões vinícolas mais naturalmente belas do Brasil. A diversidade da paisagem da outra região é maravilhosa para os amantes da natureza e proporciona a fuga perfeita da agitada vida urbana brasileira.

Parque Salto Ventoso – O Parque de Lazer Perfeito para a Família

O Parque Salto Ventoso é uma das mais belas áreas de lazer ao ar livre de Farroupilha. Dentro do parque há uma bela cachoeira de 56 metros de altura, além de trilhas para caminhada, mirantes e uma maravilhosa ponte que atravessa o rio. Há também serviços especializados no parque, incluindo rapel, restaurante e aluguel de churrasqueiras. O Parque Salto Ventoso fica a 12 km do centro de Farroupilha e proporciona diversão para familiares de todas as idades.

G Parque – Encontre Aventura em Farroupilha

O G Parque é um parque de aventura ao ar livre em Farroupilha. Dentro do parque há algumas das mais belas naturezas de Farroupilha. O parque oferece aos visitantes uma série de atividades para desfrutar, incluindo um rapel de 50 metros cercado por mata virgem e com vista para o vale; caminhadas ecológicas pelo Vale da Serra Gaúcha; escalada e várias torres de vigia.

Parque dos Pinheiro – Paz no Coração da Cidade

O Parque dos Pinheiro é um parque localizado no coração de Farroupilha. Embora o parque esteja tão perto da cidade, é extremamente tranquilo e sereno e está rodeado de restaurantes para desfrutar de uma refeição relaxante. Dentro do parque, os visitantes podem desfrutar do lago dos patos e das muitas trilhas para caminhada e corrida.

A Gastronomia de Farroupilha

A gastronomia de Farroupilha varia muito em toda a região. É um verdadeiro reflexo da diversidade da área e sua mistura de populações nativas e imigrantes. O resultado disso é uma cozinha excitante e diversificada, que oferece algo para todos os gostos e uma maravilhosa viagem gastronómica.

Entrecot a Farroupilha – O Bife Oficial de Farroupilha

Entrecot a Farroupilha é um bife local que é um favorito em Farroupilha. O prato é feito primeiro limpando e retirando todo o excesso de gordura do entrecosto. O bife é então temperado com sal, louro, raspas de limão e pimenta preta. Depois de pronto, o entrecosto preparado é cozido em ferro quente ou panela de fundo grosso com manteiga derretida e azeite.

Macarrão Campeiro – Famoso Macarrão Farroupilha

Macarrao Campeiro é um prato de massa muito popular em Farroupilha. Para fazer este prato, a carne moída é frita até dourar. Para isso, tomates e cebolas picados são adicionados e aromatizados com ervas misturadas. Depois de pronta, esta mistura é servida sobre a massa cozida. Macarrao Campeiro é melhor apreciado com um copo de vinho tinto local.

Queijo Colonial – Queijo Colônia

O queijo colônia é um tipo de queijo que é feito apenas de leite, sal e enzimas do leite. O envelhecimento do queijo confere-lhe um interior macio e ligeiramente picante e um sabor complexo. O queijo é cercado por uma crosta amarela sólida que fica mais dura à medida que o queijo envelhece. O queijo de colônia é normalmente apreciado com vinho tinto, mas também é frequentemente usado na culinária, especialmente em pizzas e pastas.

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Tudo Sobre Vinho
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“O vinho oferece conexão direta com o conceito de hospitalidade italiano”

Embora a Itália seja o maior produtor de vinhos do mundo, até 2021 não havia um único Master of Wine, título mais alto dado aos profissionais do setor, baseado no país.

A situação mudou com Gabriele Gorelli, que alcançou o reconhecimento e se tornou o segundo italiano a receber a honraria, mas o único que ainda vive na Itália. Desde então, assumiu a tarefa de divulgar a enorme variedade de rótulos, castas, denominações de origem e produtores do país.

Agora, Gorelli está no Brasil para participar da feira Wine South America, que acontece entre esta quarta (21) e sexta (23) no Rio Grande do Sul, e vai oferecer masterclasses sobre vinho italiano. Em conversa com a VEJA, dá dicas para quem pretende se aprofundar nos rótulos da Itália e fala sobre as transformações vividas pelo setor.

Você é o único italiano a receber o título de Master of Wine. Como é a responsabilidade de ser um representante dos vinhos italianos para o mundo?
Esse sempre foi um dos meus principais objetivos. Quando recebi o título em 2021 eu quis ser o rosto do vinho italiano, que já é bastante conhecido na Itália, e levar esse conhecimento mais longe. E faço isso por meio da conexão direta do vinho com o conceito de ser italiano, da hospitalidade. É uma honra para mim.

Para quem nunca se aventurou pelo vinho italiano, quais são as dicas para começar?
Sabemos que a quantidade de estilos da Itália pode ser muito confusa. São muitas variedades, apelações de origem, zonas distintas. Portanto, é preciso ter algum conhecimento. Eu começaria focando em regiões. Temos algumas regiões de enorme reputação. Buscá-las pode ser interessante, porque elas oferecem uma ideia geral do que eu chamaria de categorias de vinho, com sua personalidade e qualidade. E elas oferecem muitas oportunidades. O que é importante é ter a oportunidade de provar o vinho mais como uma manifestação cultural da Itália, e não apenas uma experiência sensorial.

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Embora a Itália seja a maior produtora de vinhos do mundo, ela importa pouco para o Brasil, um país que tem grande conexão com a gastronomia italiana. Como ampliar essa participação dos rótulos italianos?
A Itália vem perdendo sua participação no mercado lentamente. Há uma série de fatores envolvidos, como o câmbio desfavorável, a falta de acordos comerciais, enfim, todas essas coisas. Então, o que vemos hoje é uma grande polarização: os vinhos de alto padrão continuam indo bem. E os vinhos de entrada também. O problema está no meio. Porque é nesse segmento que está o que chamo de luxo diário. É a oportunidade de provar algo com uma conexão maior com o terroir. Mas esse segmento está perdendo espaço. Eu não culpo as vinícolas que preferem fazer algo mais simples, mas é um problema que precisamos resolver. O consumo de vinho está caindo, especialmente os tintos, e as vinícolas terão que ser mais criteriosas com a maneira de produzir e vender seus vinhos. Oferecer rótulos que realmente mostrem o território em que foram produzidos é uma grande oportunidade e pode oferecer a mercados emergentes, como o Brasil, a chance de conhecer mais sobre a Itália.

Existem muitos estilos italianos reverenciados, como Barolo e Brunello di Montalcino. Quais são os estilos menos conhecidos que merecem igual atenção?
Há muitos estilos subestimados. Falamos de Barolo. É um vinho austero, muito tânico. Há outras variedades feitas com a uba nebbiolo que podem ser mais acessíveis, como Roero. Mesmo um rótulo feito apenas com nebbiolo pode ajudar no caminho até um Barolo. O mesmo acontece na região da Toscana. Antes do Brunello, eu recomendaria provar alguns toscanos envelhecidos, feitos com a sangiovese, que oferecem uma experiência completamente diferente. Adoro os espumantes também, como os feitos pelo método Asti com a uva moscatel, que tem um açúcar residual que ajuda na “drinkabilidade”.

Você está familiarizado com os vinhos brasileiros?
Eu já participei de competições internacionais em que serviram espumantes brasileiros para serem julgados. E eles eram surpreendentemente bem-feitos. Eu gostei de vários, embora não saberia dizer quais são. Acho que o Brasil mostrou que é capaz de produzir e exportar bons espumantes, e o consumo desse tipo de vinho tem crescido muito, então há muito potencial aí.

Qual é o novo perfil do consumidor de vinho na Itália?
Recentemente, vi dados de duas pesquisas da Wine Intelligence sobre o consumo de vinhos por jovens nos Estados Unidos e na Itália. E os resultados são completamente diferentes. Nos Estados Unidos, o vinho é consumido principalmente em festividades e celebrações. Os jovens se preocupam com a beleza dos rótulos e com o sabor do vinho apenas. Na Itália, acontece o oposto. Eles vão buscar informações sobre produtores na internet, querem conhecer estilos de nicho e descobrir os pequenos viticultores. Estão dispostos a investigar. É uma boa tendência, especialmente se eles estiverem próximos desses produtores.

Você vem ao Brasil principalmente para realizar algumas aulas especiais. Pode contar um pouco sobre elas?
Vamos realizar três tipos de masterclass diferentes, mesclando vinhos que são importados para o Brasil com outros que ainda não têm um representante local, mas que têm grande potencial de serem inseridos no mercado. Serão principalmente vinhos tintos de estilos recorrentes e populares, de maior corpo. Um amarone, um brunello moderno, algo da Campagna e da Puglia. Vinhos que têm a capacidade de serem polihédricos, no sentido de que têm uma história a contar.

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Vinho – VEJA
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Tem food trucks, cervejas e música no cardápio do Festival da Primavera

Food trucks, cervejas artesanais e bandas de qualidade no palco é a promessa do Festival da Primavera, no BarraShopping. O evento ocorre de sexta (23) a domingo (25), no parque externo do centro comercial.

+ Festival de cerveja volta à Quinta da Boa Vista após revitalização da área

Para comer, estarão a postos o Resenha Burguer, a Pizza Al Taglio e o Espetto Carioca, entre outros. Nos copos, cervejarias artesanais como Noi e Máfia estarão presentes. Haverá ainda uma área kids para os pequenos se divertirem com oficinas gratuitas de pintura artística e arte em papel (vagas limitadas e inscrições no local).

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Na sexta-feira (23), às 19h, a banda Gopala faz o show de abertura. No sábado (24), se apresentam Duna, às 15h, e PopCast, às 19h. No domingo (25), encerram o evento a Black Monkees, às 15h, e Os Bartira, às 19h.

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O BarraShopping fica na Avenida das Américas 4.666, Barra da Tijuca. Sexta-feira, das 17h às 22h; sábado, das 13h às 22h; e domingo, das 13h às 21h.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Festival de cerveja volta à Quinta da Boa Vista após revitalização da área

O Gastro Beer Rio volta à Quinta da Boa Vista na sexta (24) e no sábado (25), após o parque ter passado por um processo de revitalização da prefeitura, motivado pelas comemorações do Bicentenário da Independência. Serão mais de 30 cervejarias e 40 opções gastronômicas no evento que também traz shows musicais de estilos variados e atividades para crianças.

+ O fim de uma era: Bazzar despede-se da sua fiel clientela

Passeios cervejeiros guiados pela sommelière Jessica Gomes pelo estandes, e jogos com distribuição de brindes completam a programação, que desta vez terá um espaço destinado aos drinques com cerveja e a presença do mixologista Henrique Andrade, fundador da YouNick Coquetelaria.

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O público terá a oportunidade de trocar experiências com os mestres cervejeiros e sommeliers das marcas, além de conferir cervejas premiadas e lançamentos. É o caso da You Shook Me, uma Double IPA da Kumpel com 8,5% de teor alcoólico. Quem gosta de provar cervejas com ingredientes diferentes tem a opção da Camille, uma Witbier com pera e cardamomo da Matisse. Cervejaria com o foco em cervejas extremas e lupuladas, a Dead Rabbits estreia no evento com a Bloody Fury, uma Juicy DIPA com 9% ABV, e a Smells Like Dank Spirits, uma West Coast Hazy DIPA.

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Estão confirmadas ainda marcas consagradas pelo público, como Hocus Pocus, Noi, Dead Dog e W-Kattz. Entre as muitas opções de comer, estarão presentes marcas como a Tasquinha do Portuga, os sanduíches do Vulcano e do Espírito de Porco, e os doces da Doutora Brownie.

O Gastro Beer tem entrada franca e funcionará das 12h às 21h na Quinta da Boa Vista.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Região vinícola da Lombardia

Região vinícola da Lombardia

A região vinícola da Lombardia é amplamente conhecida pelo vinho espumante Franciacorta e pelo tinto Valtellina. No entanto, você também descobrirá lugares escondidos de viticultura e vinificação, onde os vinhos vêm principalmente de vinícolas artesanais de propriedade familiar. Explore a região vinícola da Lombardia e descubra seu território abençoado com vales montanhosos, lagos espetaculares e deliciosa culinária terrena.

Onde fica a região vinícola da Lombardia?

A Lombardia é uma das maiores regiões e o motor industrial da Itália localizada no norte do país com Milão como capital regional. A região é limitada ao norte pela Suíça e pela região de Emilia-Romagna ao sul, Trentino-Alto Adige  e  Veneto a leste e Piemonte a oeste. Embora a área esteja amplamente associada à vida urbana industrial, a região tem surpreendentemente muito a oferecer. Começou com lagos montanhosos de tirar o fôlego e cidades medievais, terminou com pequenas vinícolas artesanais em lugares escondidos e culinária local de montanha.

CAIXA DE HISTÓRIA: Desde os tempos celtas e depois romanos, a cultura da vinha na Lombardia é nativa, o poeta romano Plinius já menciona os vinhos de Oltrepò e Catulo do Lago de Garda. Durante séculos, no entanto, a capital Milão foi a principal compradora dos saborosos vinhos da região. Desde meados do século XX, a produção de espumantes tornou-se cada vez mais importante.

Vinhos com personalidade e bolhas elegantes da região vinícola da Lombardia
As margens oeste e sul do lago Garda, Franciacorta entre Bérgamo e Brescia, e Valtellina , o vale do rio Adda na fronteira com a Suíça, onde Nebbiolo é cultivado desde os tempos antigos, são as mais adequadas para a viticultura.

Denominações da região vinícola da Lombardia: No total, a área tem 5 áreas DOCG, sendo as DOCGs Franciacorta e Oltrepò Pavese Metodo Classico apenas para vinhos espumantes. Além disso, a Lombardia possui 22 vinhos DOC e 15 vinhos IGT.

No entanto, aqui você pode descobrir vinhos menos populares, mas de alta qualidade, como Lugana e Garda, Botticino, Moscato di Scanzo e Valcalepio e Oltrepò Pavese.

Segundo moradores da região, é recomendado o Franciacorta pela grande qualidade dos vinhos produzidos e belas adegas em uma localização geográfica fabulosa. Ótimas comunicações rodoviárias, aeroportuárias e ferroviárias e, claro, alto nível de hospitalidade.

Bolhas de Franciacorta

A área vinícola de Franciacorta, perto de Brescia e do Lago Iseo, produz um dos vinhos espumantes mais prestigiados da Itália. Os vinhos aqui são feitos de acordo com o método tradicional de champagne. No entanto, ao contrário de seus colegas franceses, aqui, na região vinícola da Lombardia, eles usam Pinot Bianco em vez de Chardonnay e Pinot Noir. O vinho espumante tem que amadurecer por 18 meses, um vinho espumante vintage até 30 meses antes de poder entrar no mercado. Desde 1995, os espumantes Franciacorta têm status DOCG e também criaram o DOC Franciacorta para a produção de vinhos não espumantes.

Para além das clássicas castas brancas, Franciacorta tem também um espumante rosé muito apelativo e a especialidade regional Satèn. É um espumante produzido após o “Metodo Classico” que envelheceu mais do que o espumante habitual desta área de cultivo. É também um Blanc de Blancs das castas Chardonnay e Pinot Bianco.

Tintos de alta altitude de Valtellina

Uma zona vitícola histórica Valtellina na parte alpina da região vinícola da Lombardia produz vinhos tintos leves da principal variedade de uva Nebbiolo, que é chamada localmente Chiavennasca. A variedade de uva Nebbiolo é cultivada aqui desde o século V e fora do Piemonte, a região vinícola da Lombardia é o único lugar onde a uva encontrou o melhor terroir e clima.

Mais a ser descoberto!

A parte leste, Lugana, ao sul do Lago de Garda, é dominada pelas uvas brancas Trebbiano di Lugana, das quais são produzidos vinhos brancos Lugana frescos, frutados e de peso médio. Sob o nome de vinhos Sforzato de uvas secas Nebbiolo chegam ao mercado.

Vinhos brancos interessantes também são produzidos ao sul do Lago de Garda a partir da variedade de uva Turbiana. Uma das regiões mais conhecidas, o Oltrepò Pavese, conta com vinhos tintos decentes das variedades de uvas Barbera ou Croatina, das quais esta última também produz uma variedade delicadamente espumante e muito interessante, a Bonarda Vivace.

Para os amantes do vinho de sobremesa, não deixe de visitar a pequena aldeia montanhosa de Scanzorosciate, na província de Bérgamo, onde se produzem os nobres vinhos de sobremesa Moscato di Scanzo. Excepcionalmente para um Moscato, o Moscato di Scanzo é um vinho tinto produzido a partir da uva Moscato di Scanzo de pele escura e altamente aromática.

Vinícolas com adega aberta

A melhor maneira de descobrir as peculiaridades da região vinícola da Lombardia e provar seus vinhos premium é planejar sua visita diretamente à adega. Dê uma olhada em nossa seleção de vinícolas na Lombardia espalhadas por diferentes partes da região e escolha uma de acordo com seu gosto e planos de viagem.

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Tudo Sobre Vinho
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O fim de uma era: Bazzar despede-se da sua fiel clientela

A notícia repentina foi um baque considerável para os cariocas e amantes em geral restauração: depois de 24 anos de excelentes serviços prestados em Ipanema, sendo os últimos cinco em nova casa que aprofundou o conceito de um bar de vinhos, o Bazzar encerrou suas atividades por dificuldades financeiras – incluindo os cafés e restaurantes que funcionavam dentro das filiais da Livraria da Travessa de Ipanema e do Shopping Leblon.

A restauratrice Cristiana Beltrão, à frente de todas as operações, anunciou nesta segunda (19), pelas redes sociais, o fechamento das operações,  agradecendo aos clientes.

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Cristiana, que é também colunista da VEJA RIO, postou, na íntegra:

“A pandemia foi um moedor de almas, que arrasou tantos restaurantes. Foi um momento particularmente difícil para os Cafés da nossa marca dentro da Livraria da Travessa (afinal, eram um negócio fechado dentro de outro negócio fechado, num momento em que cliente algum queria ficar trancado).

No auge da Covid, tomamos a decisão de não dispensar funcionários e arcar com os custos dessa decisão, acreditando que nos recuperaríamos em breve, mas a verdade é que ômicrons e outros bichos acabaram por afetar demais a retomada daquelas operações, que teve de obedecer a infinitas restrições e distanciamentos, além do medo legítimo dos clientes. O movimento não voltou quando reabrimos, muito pelo contrário. Há varandas, novos espaços abertos e perdemos muito espaço.

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Nossa estrutura de retaguarda para atender a todos os restaurantes é uma só, grande e pesada, e apesar das imensas alegrias que tivemos com o nosso recém-inagurado Bazzar à Vins na Garcia d’Ávila, a retomada das operações como um todo não foi suficiente para arcar com os pesados custos financeiros daquele passado. É hora de parar.

Foi uma linda jornada de 24 anos de Bazzar. Não sei como agradecer a todos que nos ajudaram a construir essa história e apesar de tomar a decisão mais difícil de nossas vidas, tenho a certeza de que ao menos agora, num mercado mais aquecido, nossa equipe terá mais chances de se recolocar.

Espero que novos gestores não percam a oportunidade de contratar o melhor time que qualquer empresa poderia ter e me disponho a dar referências de cada um deles.

Chegou a hora de cuidar da família e da saúde, retomar com mais afinco os meus textos e desejar todo sucesso a quem empreende nesse setor que tanto emprega no Rio de Janeiro”.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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A ditadura do gosto: quem faz sugestões duvidosas tem moral para condenar o consumidor que rompe padrões?

Gosto não se discute nem se lamenta. Gosto é gosto, é pessoal, subjetivo, característica da personalidade e mutável com a interação do ser ao meio. Quando ainda estava “engatinhando” pelo mundo da boa mesa, me lembro que fui, a convite de um grande amigo, sobrinho-neto do saudoso mestre Marcelino de Carvalho — e com o qual muito aprendi —, ao antigo restaurante do também saudoso Marcos Bassi, na Rua Treze de Maio, em São Paulo. Lá, pedimos a tradicional fraldinha, e o Marcos sugeriu que bebêssemos um vinho branco, chamado Lejon (creio que não é mais produzido). Aceitamos, contestando se não seria mais apropriado um tinto. Mesmo assim, o jantar correu muito bem, e a harmonização também. Décadas depois, voltei ao tema com Marcos Bassi, e ele me disse que achava que, de fato, um branco seco poderia ir bem com uma carne, mas me confidenciou que também tratou-se de uma “jogada de marketing” para pôr o tal vinho no mercado… Pois bem, em que pese ter sido uma sugestão que ia contra alguns paradigmas, não deixou de ser uma ação de indução ao consumo que afetava o gosto do bebedor. E essa prática é mais que comum, é corriqueira.

Vou mais além, importadores e produtores se valem de muitas “personagens do mundo do vinho”, que, por um “punhado de tostões”, não exitam em “vender o peixe” de quem lhes paga, em detrimento das próprias convicções e do senso comum. Vejo e presencio cada absurdo e fico consternado com o que essa gente tenta fazer com o consumidor brasileiro, especialmente com aquele que está formando seu gosto. Exemplifico: uma carne grelhada rusticamente, fibrosa e gorda pede acidez do vinho, e não dulçor, e vejo esses “senhores do saber” do tal mundo do vinho sugerirem chilenos da casta “Carménère”, cheios de madeira e frutas doces… Isso não é expor opinião, é desrespeito que beira a indecência. Incrível que estes mesmos senhores, que normalmente viajam por conta de importadoras e produtores e em restaurantes, não costumam nem deixar a gorjeta dos garçons que os servem nas degustações que participam e condenam que se beba vinho, por exemplo, com pipoca! Oras, nada mais hipócrita que isso: fazem sugestões de consumo que, certeiramente, levarão o consumidor a ter uma péssima digestão e pousam de “damas pudicas” do vinho ao condenar harmonizações que vão ao gosto deste mesmo consumidor, os quais miram com suas opiniões dadas ao tilintar dos metais.

Discorro e destaco estes aspectos para aclarar ao consumidor que o vinho não pede regras rígidas para ser consumido. Algumas harmonizações são clássicas, estão na órbita do que chamamos de senso comum; entretanto, improvisar, testar, quebrar tabus, romper padrões e se permitir errar, é o que faz o consumidor, o enófilo (aquele que gosta de vinho, como eu) aprender e, principalmente, moldar seu gosto que, repiso, é subjetivo e próprio de cada um. Querer regrar o gosto daquele que gosta de vinho é escravizar seu consumo, padronizando de acordo com os interesses do tal mercado. Vamos fugir disso e nos divorciar das padronizações, vamos inovar, testar e, fundamentalmente, evoluir. Não aceitemos regras prontas, cheias de explicações rebuscadas, elas são, na verdade, mistificações compradas a custa de campanhas de marketing através destes tais “formadores de opinião”.

E, lembrem-se, as redes sociais tentam “enfiar goela abaixo” do consumidor, via “cardeais do vinho” e mídias programáticas o que o anunciante quer, e não o que é melhor. Trata-se de uma prática de manipulação do gosto de modo visando, tão só — e destaco o “tão só” — o lucro destes anunciantes. Cabe ao consumidor discernir, buscar informações no que é clássico e que têm vínculos com o senso comum, não com o mercado. Cabe ao consumidor ousar e repudiar, com veemência, manipulações. Cabe ao consumidor, como você, como eu, lembrar que o melhor vinho é aquele que você gosta e bebe como quer. E, lembrem-se, gosto está ligado a prazer e não a “etiquetas pedantes”. Salut

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vinho – Jovem Pan
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Grátis! Guia Os Melhores Vinhos do Alentejo com 230 vinhos avaliados

Acabo de lançar GRATUITAMENTE meu guia OS MELHORES VINHOS DO ALENTEJO 2022, com mais de 230 vinhos avaliados. 

Como este material é muito grande para redes sociais ou um blog, estarei disponibilizando em formato digital PDF.

Para receber baixar gratuitamente acesse o link

https://1drv.ms/u/s!AiOJegWB-mcDgS3bNBqMhGyRqJxx?e=WJnJaX

Os vinhos estão todos pontuados e classificados em categorias, com os melhores destacados e descritos.

Espero que gostem! 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Comida shojin

Sabia que haveria uma sequência fixa de pratos, que o menu seria vegano e que pretendia celebrar os ingredientes do Outono, mas estava num restaurante de cozinha shojin e não tinha a menor ideia do que isso significava. Era setembro de 2021 e eu tinha de jantar.

Quando comento sobre minha insônia, companheira desde a infância, nove entre 10 amigos (em geral, aqueles que não me conhecem tão bem) sugerem prontamente a meditação. Acontece que basta ouvir a palavra “meditar” que meu coração dispara, me ponho a sacudir as pernas e percebo um conjunto de sintomas que claramente refletem um pico de ansiedade.

É claro que a única meditação possível para mim deveria vir acompanhada de comida.

Numa tradução grosseira, shojin é a junção de dois ideogramas que resultam em algo como “aprimorar o espírito”. E shojin ryori (preparar alimentos buscando essa elevação) é a cozinha tradicional dos monges zen budistas do Japão desde o século VI que, assim como acontece na cerimônia do chá, pretende alinhar cabeça, corpo e mente através de um determinado ritual. 

O conceito não é difícil de apreender. Quantos de nós, naqueles dias de confinamento pandêmico, sovamos nossa tranquilidade preparando comida? 

Tenho de ficar trancada em casa por mais uma semana? Okay, vou fazer um pesto no pilão. Dois dentes de alho, soc soc, será que minha filha já estudou para a prova?, soc soc, vou juntar pignoli, soc soc, a reunião é a que horas?, soc soc, agora é ralar mais pecorino, soc soc soc, umas seis folhinhas de manjericão, soc soc soc soc , outras seis, soc soc soc soc soc, e mais um tanto, soc soc soc soc soc soc… 

Dependendo do prato, a atenção e repetição das tarefas exigia tanto esforço e foco que, sem que eu me desse conta, a cabeça ia se esvaziando de preocupações e, bem antes do último “soc”, eu já estava zen. Enfim, uma filosofia oposta à de um Thermomix. 

Depois do tal jantar, pesquisei bastante sobre o assunto e, quanto mais estudava, mais me dava conta de que a cozinha shojin já estava careca (sem trocadilho com os monges zen budistas) de pregar princípios que vivem na boca dos chefs contemporâneos: 

SAZONALIDADE e LOCALISMO. A ideia é homenagear a colheita e reconhecer a estação e o ambiente através da comida, selecionando e aproveitando todos os ingredientes que aquele ciclo oferece até que o cozinheiro se sinta parte dele. 

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DESPERDÍCIO ZERO. Todas as cascas, folhas, talos do alimento são aproveitados. 

“MINDFULNESS”. É atenção total ao momento presente como forma de desacelerar e aprender sobre si mesmo. Usar integralmente os produtos da estação envolve separar, descascar, picar, socar, fermentar, marinar, conservar e aproveitar todos os ingredientes através de métodos tão precisos que tira as preocupações da cabeça e põe foco apenas na dificuldade da coisa. 

VEGANISMO. O zen budismo prega a não-violência. Além disso, o consumo de carne animal embaçaria o espírito e atrapalharia a meditação. 

“GRATIDÃO”. Essa cozinha da devoção ao preparo torna o comensal grato a todo o trabalho envolvido, o que equilibra as expectativas do ego e torna cada mordida muito mais preciosa.

Pois é….  Sinto dizer que as “tendências” de hoje já eram assunto no século VI. Modernos mesmo eram os antigos monges zen budistas.

No meu jantar, uma folha de magnólia seca recheada de uma deliciosa pasta de missô de nozes, cogumelos e figos grelhados levou dias inteiros de preparação! Uma meia lua feita de milho, caqui, castanhas, ginko com uma massinha em forma de folha de maple levou outros tantos. Foram etapas e mais etapas cheias de trabalho e poesia, sem nenhum liquidificador envolvido.

O curioso é que nem o sucesso ou a estrela Michelin conquistados pela casa impediram que o fim do Kajitsu fosse anunciado mais de um ano antes, pelos sócios. O fechamento acontecerá amanhã, em 18 de setembro de 2022. O motivo? Um outro ponto chave da filosofia budista: a “impermanência das coisas”. 

E é isso aí. Tudo passa e está tudo certo.

O Kajitsu fechou suas portas, mas não me esqueci daquela refeição ou da filosofia que aprendi, graças a ele.

Que venha a nossa Primavera e seus ensinamentos.

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Comer & Beber – VEJA RIO