O Alcaparra está de volta em cores vivas, um clássico carioca da restauração na Praia do Flamengo que, devido à pandemia, ficou fechado por mais de dois anos, deixando saudades em frequentadores de diferentes gerações. A casa voltou a funcionar nesta terça (7), com uma varanda ao ar livre e pratos novos no cardápio focado na tradição da “cozinha internacional”, na definição do estabelecimento.
Na nova divisão de ambientes há pilastras espelhadas e salões mais arejados. De entrada, o Alcaparra caminha da casquinha de siri (R$ 27,00) à burrata com tomate confitado e presunto Parma (R$ 63,00), e a menos ortodoxa salada de queijo de cabra com ovas tobiko e folhas roxas (R$ 42,00).
O ravioli de costela à moda amatriciana (R$ 65,00) aparece entre as massas, e sugestão de peixe de gosto clássico é o salmão com purê de baroa e alcaparras (R$ 85,00). Há seção vegetariana com receitas como o “bife” de shitake com arroz de tomate e farofa de coco (R$ 75,00). De sobremesa, reza na cartilha da casa a pera ao vinho com sorvete (R$ 32,00). O almoço executivo inclui entrada e sobremesa, ou café, em pratos principais de R$ 40 a R$ 70.
A carta de vinhos traz cerca de 100 rótulos de todas as partes do mundo, incluindo champagnes, fortificados (de sobremesa) e garrafas em tamanho magnum (1,5 litro). Também há carta de coquetéis clássicos e quatro tipos de chope da Ambev nas torneiras: Brahma claro ou escuro, Stella Artois e Colorado.
Aniversário da cidade merece ser comemorado com cachaça boa, e a Academia da Cachaça preparou seleção especial da bebida produzida no Estado do Rio para degustações durante o mês de março.
Os jogos americanos da casa trazem o mapa do Rio, por onde se distribuem geograficamente as bebidas oferecidas. A degustação (R$ 24,90) acompanha o caldinho de feijão com torresmo da casa, e dose extra da “marvada” sai por R$ 12,50.
Bousquet – jequitibá
Armazenada 8 meses em tonel de jequitibá rosa, cor palha, com um aroma da cana de açúcar e um leve adocicado.
Coqueiro prata – amendoim
Cachaça branca, descansada por dois anos em tonéis de amendoim, madeira rara e em extinção, é quase neutra e não altera significativamente a cor, o aroma e o sabor da cachaça.
Da Quinta – branca
Produto orgânico, fino, elegante – aromas francos que remetem ao caldo da cana e ervas finas, paladar suave, frutado, equilibrado e persistente, pode ser servida gelada ou não.
Itajoana – branca
Produzida no interior do Rrio, no distrito de Bemposta, em Três Rios. Com fermentação selvagem (sem adicionar outros tipos de fermento), destilada uma única vez em alambique de cobre e armazenada em tanque de aço inoxidável. Cachaça de baixa acidez e degustação suave.
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Magnífica – extra premium
Num processo de dupla maturação, envelhece por um ano em ipê e depois envelhece por três anos em barris de carvalho americano de 200 litros. Dourada, perfumada e de sabor suave.
Pindorama – prata
Criada através de um processo artesanal, feita exclusivamente com a própria cana cortada e moída diariamente, no alambique da Fazenda das Palmas. As instalações são originais do século 19, cercadas por mais de 100 hectares de densa mata atlântica. Tirou 2º lugar na Categoria Branca no Ranking da Cúpula da Cachaça em 2022.
Sete Engenhos – cerejeira
Permanece 12 meses em barril de cerejeira, possui aroma e sabor que remetem a amêndoas e canela. O paladar mostra sua personalidade, acidez que seduz equilibrando sua degustação.
Soledade – ipê
O processo de envelhecimento exclusivamente em barris de ipê contribui para o amadurecimento e o arredondamento do sabor geral, trazendo também notas vivas de canela, coco e baunilha, além de uma sensação delicada proveniente do retrogosto elegante.
Tapinuã – prata
Armazenada por seis anos em aço inox. Premiações: Medalha de Ouro & Destaque Sensorial (mais bem avaliada na categoria) na ExpoCachaça 2021.
Tellura – amburana
Blend de madeiras jequitibá e amburana, encorpada, aromática, notas de canela e baunilha. Harmoniza com carnes, charutos e café, sendo perfeita em drinks mais elaborados.
Do epicentro espanhol de produção de espumosos já há mais de 130 anos, seis produtores iniciaram uma grande revolução pela defesa do seu território e em conjunto fundaram a marca Corpinnat, que significa “COR” do coração de Penedès e “PINNAT” possui raiz etimológica que traduz-se por território rochoso. A marca foi registrada desde agosto de 2017 no Departamento de Justicia de la Generalitat de Catalunya e como marca coletiva na União Europeia Corpinnat, em novembro de 2017.
Muitos estudos e trabalhos foram necessários e realizados para se atingir esses objetivos e na atualidade esses bravos guerreiros produtores de espumantes espanhóis com qualidade superior já são no total 11 registrados na Associació de Viticultors i Elaboradors Corpinnat (AVEC). Além de serem extremamente valorizados e consumidos pelos próprios catalães, já são distribuídos em inúmeros países com o peso da qualidade dos seus trabalhos. Esses produtores buscaram diferenciação através de acordos e regras entre si que os distinguissem dos outros espumosos produzidos não só na Catalunha assim como em outros pontos do país que recebem a D.O. Cava. São 46 municípios que abrangem a área dos Corpinnat, possuem uma superfície de 997 km² e 22.966 hectares de vinhas conforme as ilustrações nos mapas abaixo.
São inúmeras as regras para colocar em seus rótulos a marca Corpinnat e que são acompanhadas e fiscalizadas por empresas externas de auditorias. As uvas e a vinificação tem que atender no mínimo as exigências de serem ecológicas, mas grande parte deles também já são biodinâmicos. Os rendimentos de produção por área são bem estabelecidos. As castas permitidas tem que está no mínimo em 90% do blend com as autóctones Macabeu B, Parellada B, Malvasía o Subirat Parent B, Xarel-lo B, Garnacha T, Monastrell T, Sumoll T e Xarel-lo Rosado T. Os outros 10% podem ser usadas as Chardonnay, Malvasia de Sitges B, Pinot Noir T e a Trepat T.
Imagem do vinhedo do produtor Recaredo, março 2023, por Dayane Casal.
A vinificação tem que acontecer integralmente na propriedade garantindo assim o estilo, personalidade e qualidade desde a origem. O rendimento de prensa tem que ser 66,6 litros/100Kg de uvas. O único método permitido é o tradicional com no mínimo 18 meses de autólise, mas há produtores que optaram por fazer o degorgement em seus espumantes com no mínimo 30 ou 60 meses de crianza, mostrando assim o seu compromisso com produtos diferenciados e cheios de qualidade.
Imagem de garrafas de Corpinnat em estágio no produtor Recaredo, março 2023, por Dayane Casal.
O produtor Recaredo foi fundado em 1924 bem no coração de Sant Sadurní d’Anoia e hoje já está nas mãos da terceira geração da família. Eles tem uma produção de cerca de 280 mil garrafas de espumantes e 150 mil de vinhos tranquilos por ano. Possuem 85 hectares próprios, uns ecológicos e outros biodinâmicos, sendo 70% plantados com a casta Xarel-lo que fazem a coluna vertebral dos seus Corpinnat, também possuem plantadas a Macabeu, Parellada, Monastrell e a Garnacha.
O Gramona (1881) está localizado em Sant Sadurní d’Anoia, é um produtor dito por técnicos com “artesanal”, produzem cerca de 1 milhão de garrafas de vinhos por ano, sendo 60% espumantes Corpinnat e 40% de vinhos tranquilos. Sua forma de produção é totalmente biodinâmica e presam pela qualidade em cada detalhe desde a vinha à mesa do consumidor.
Degustar vinhos com a verdadeira personalidade do seu terroir é o que faz o mundo dos vinhos magnífico e rico em diferenças. Poder sentir características típicas das castas, do clima, do solo, de outras condições específicas, juntos do trabalho humano por trás de cada detalhe do processo, é sem dúvida o que faz com que cada vez mais surjam Bacolovers que valorizam e que desejam consumir vinhos diferenciados que carregam a bravura de homens que romperam com o trivial e que buscaram a qualidade acima de tudo.
Convido à você leitor para assim que possível degustar um belo Corpinnat e poder tentar perceber o que esse líquido sagrado tem de tão especial do povo Catalão. Um grande brinde aos Corpinnat e saúde !
De lá vem o “Pétrus”, que não é de “Château” e nem está entre os “Premiers Crus Classés” de Bordeaux, mas é maravilhoso, e o é com a humildade própria de quem é o melhor. De fato, o Petrus se tornou o melhor, o mais mítico vinho do mundo, sem fazer força para isso. Ele o é porque é, ponto final. E muito dessa soberania se deve ao terroir de Pomerol, região de Bordeaux onde é produzido. As outras comunas de Bordeaux sempre trataram Pomerol e Lalande de Pomerol como primos pobres, regiões menores, sem prestígio. A ‘Appellation d’Origine Contrôlée Pomerol’ é reservada exclusivamente para vinhos colhidos na comuna de Pomerol e uma parte muito pequena da comuna de Libourne prevista pelo julgamento do Tribunal Civil de Bordeaux de 29 de dezembro de 1928. As origens destes vinhedos são muito antigas, pois em uma obra literária e histórica relata-se que o planalto de Pomerol era atravessado por duas antigas estradas, uma das quais era frequentada pelo poeta-cônsul Ausone, que a usava para ir do porto de Condat, perto de Libourne, à villa em Lucaniac. Ocorre que os vinhedos foram mais ou menos devastados durante a ocupação inglesa na Guerra dos Cem Anos, reconstituída no século XVI e depois novamente danificada durante as guerras religiosas.
Foi durante o século XVIII que as vinhas retomaram o seu desenvolvimento. A área total dos vinhedos de lá alça os 770 hectares e o limite de rendimento autorizado é inferior ao de outros Bordeaux crus: 6000 litros por hectare. Sempre tentaram, as demais comunas, subjugar Pomerol. Na verdade, e ao contrário das outras regiões de Bordeaux, não existe uma classificação oficial para os vinhos de Pomerol. Lá, como explicou Manuel Beato certa vez, predomina o solo argiloso, que se combina com o cascalho nas áreas mais altas, justamente onde se produzem seus grandes vinhos. O efeito da argila sobre o Merlot é exatamente o grande contribuinte para a elaboração de vinhos mais potentes da região, cujas características permitem que sejam apreciados mais cedo do que seus vizinhos da margem esquerda com base de Cabernet Sauvignon. Ressalto que a Merlot é a casta dominante da região.
Por seu turno, a lindeira Lalande de Pomerol é uma denominação de origem controlada da região de Bordeaux, localizada a leste de Bordeaux. O subafluente do Dordogne, o Barbanne, faz fronteira com a famosa e prestigiada denominação Pomerol. Estende-se por 1150 hectares e produz exclusivamente vinhos tintos. Existem vestígios de viticultura no território de Lalande de Pomerol desde a época galo-romana, mas foi apenas na Idade Média que a viticultura realmente se desenvolveu. São as ordens religiosas e militares que vão estabelecer mais amplamente a vinha em Lalande de Pomerol, que adquiriu a Denominação de Origem Controlada em 1936. Os solos, compostos por planaltos calcários ricos em minerais e sedimentos, são excepcionais para a cultura da vinha. As castas mais adequadas a este terroir são Merlot, Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon. O Merlot reina supremo por lá também, representa 75% da plantação. As 154 propriedades vinícolas de Lalande de Pomerol produzem vinhos tintos muito agradáveis. São expressivos e oferecem um buquê aromático rico e poderoso de frutas vermelhas e negras e especiarias. Na boca, são elegantes, refinados e equilibrados com muita precisão. Doçura e acidez se unem perfeitamente para entregar uma explosão de sabor e aroma.
A verdade é que Pomerol e Lalande de Pomerol, ao meu ver, produzem os vinhos mais elegantes de Bordeaux, via de consequência, os mais elegantes do mundo, quase sempre com potencial de guarda e evolução ímpares. E não é só de vinhos caros que os viticultores de lá vivem. Há muitos, mas muitos mesmo, vinhos acessíveis que vêm destas duas regiões, cuja indicação geográfica sempre consta dos rótulos. Salut!
Em recente visita ao Chile pude degustar cerca de 350 vinhos de regiões de norte a sul do estreito país. Uma das gratas surpresas deste panorama foram os tintos de uvas pinot noir. Sou um apaixonado pelos grandes vinhos da Borgonha, origem desta casta, e como tal bastante exigente e, confesso, às vezes até um pouco cético, quando se trata desta cepa. Nas últimas três décadas venho acompanhando a evolução dos pinos chilenos. Quem os provava até alguns atrás sentia muita fruta, madeira, álcool, mas pouco frescor, elegância, refinamento, mineralidade e, sobretudo pouca tipicidade desta temperamental uva borgonhesa.
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Esta última amostragem que tive agora me faz poder afirmar que os melhores que provei estão chegando em um patamar de alta qualidade, com exemplares refinados, que já superam a maioria dos Borgonhas de entrada.
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Esta transformação, contudo, não aconteceu da noite para o dia. Como quase tudo que se refere a elaboração de vinhos, é resultado de um processo lento que por vezes demora anos e implica em ajustes constantes em várias etapas da produção. As mudanças começam nos vinhedos, com novos clones, aprimoramento de seu manejo (posição em relação ao sol, poda, rendimento – menos uva por hectare), colheita por vezes antecipada, tudo com o objetivo de entregar uvas maturação perfeita (maduras, mas não sobre-maduras) e retendo melhor acidez natural. Depois, uma transformação das uvas em vinho, com macerações mais curtas e com menos intenso de barricas novas, por exemplo.
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A grande mudança foi, no entanto, foi a escolha de novos vales para produzir. Os melhores pinot noir provados nesta viagem vierem de vales mais frescos, seja mais no extremo norte, extremo sul, ou na costa, mais próximos às águas frias do Oceano Pacífico.
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Vejamos alguns destaques, que receberam 96 pontos em minha avaliação:
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Selo Marcelo CopelloDivulgação/Divulgação
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Morandé Block Series Pinot Noir 2020, Morandé, Malleco Rubi violáceo entre claro e escuro. Aroma intenso de morangos, terra, madeira aparece, mas se sobrepor, tostados. Paladar seco, com muita textura, taninos finos e secos, camadas de sabor. Belíssimo Pinot Noir, sério, rico e com potencial para crescer em garrafa. Nota 96 pontos.
Heru 2019, Ventisquero, Casablanca Rubi entre claro e escuro, brilhante. Aroma elegante, com finesse, mineral, frutado, cereja bem madura, sem perder o frescor, muita pedra. Paladar de médio-bom corpo, taninos muito finos, ao mesmo tempo delicioso. Um Pinot Noir lapidado e sofisticado. Nota 96 pontos.
Ventolera Claro de Luna Pinot Noir 2016, Ventolera, Leyda Granada entre claro e escuro. Aroma intenso, com madeira na frente, frutas vermelhas bem maduras, cereja marrasquino. Paladar de boa estrutura, madeira aparece na boca, taninos finos de boa estrutura, boa acidez. Ainda jovem, precisa de tempo para resolver a madeira, deve crescer muito. Nota 96 pontos.
Los Patricios Pinto Noir 2018, Pandolfi Price, Itata Muito intenso, Mesma nota salgada, granítica, Rubi violáceo claro. Madeira aparece pouco, apenas realça, Paladar com taninos firmes, presentes, boa acidez, Classico e elegante. Nota 96 pontos.
Novidade entre os diversos projetos que nos próximos meses farão novamente da bela região do Horto, à frente da paisagem do Jardim Botânico, um polo animado da boa gastronomia na cidade, o grupo paulista que administra a Adega Santiago começa em abril as obras do Mar Salgado, nome escolhido para uma taberna descontraída com foco especial nos frutos do mar.
O negócio vai ocupar a casa de esquina, com calçada privilegiada à sombra das árvores, onde funcionou o Bar do Horto. A ideia é criar uma versão carioca da Taberna 474, um dos restaurantes do grupo em São Paulo, onde funcionam quatro unidades da Adega, além da carioca, aberta no shopping Village Mall.
No Rio, os crudos como ostras, mariscos e tartares, bolinhos e petiscos em pequenas porções serão as estrelas, ao lado das obrigatórias receitas de bacalhau e da série de arrozes que é uma das marcas da Adega. A previsão de abertura é o mês de junho.
Em abril, vai abrir as portas em casa vizinha o Elena, projeto grandioso com projeções do artista Batman Zavareze, terraço e cozinha asiática a cargo de Itamar Araújo, que já chefiou o Mee, do Copacabana Palace, ao lado de uma carta de drinques criada com esmero pelo craque Alex Mesquita sobre sabores orientais.
Bartender que vai da coqueteleira ao piano em clima de speakeasy? Temos. As quartas de Jazz e Blues no Vian (Rua Paul Redfern, 32, Ipanema, tel.: 97490-0078) estão ativas, e neste dia 1º de março estará presente a cantora Yumi Park, com os músicos Paulo Diniz e Renan Francioni. Comandante do bar de drinques de Ipanema , o premiado Frederico Vian também é músico formado, e no fim da noite costuma dar sua canja, relembrando os velhos tempos ao piano. Das 18h às 20h, quando o show começa, há coquetéis em dobro, e a pequena casa não faz reservas. Ou seja, é bom chegar cedo.
Vian: show com a cantora Yumi Park e canja do bartender//Reprodução
A programação musical dos bares pela cidade é vasta, e o Fuska Bar 2.0 (Rua Capitão Salomão, 52-A, tel.: 2266-3621) é um ponto a se destacar, em esquina boemia de Botafogo. A programação de março inclui forró, blues, samba e pagode, de quarta a domingo. A entrada é gratuita, é so chegar, e não é cobrado couvert artístico. Estão programados os grupos de samba De Qualquer Maneira (dias 02, 09, 16 e 23), Portuguesa no Samba (04), Pagode Retrô (05), Samba no Céu (11 e 25), Papagaio Sabido (12 e 26), Samba de Cambraia (18 e 31) e Corda e Caçamba (19 e 30). O tradicional Forró do Fuska acontece às quartas (com o Trio Simarica dias 01, 15 e 29, e o Trio Lua Nova dias 08 e 22). O blues é representado pela Caravana Cigana do Blues (3 e 17) e a música instrumental do baterista Wilson Meirelles, quinzenalmente, às sextas (10 e 24).
Já na Coltivi (Rua Conde de Irajá, 53, tel.: 96532-5353), situada em antiga casa colonial do mesmo bairro, com brunch premiado no fim de semana e pizzas noturnas, os jantares dos domingos, em março, têm música ao vivo com a cantora Hannah Montenegro (dias 5 e 12) e Jazz e Bossa Trio (dias 19 e 26).
The View: jantar com vista aérea tem pratos como o bife de chorizo//Divulgação
Outra boa opção para relaxar com música, petiscos e belo cenário, localizado no 30º andar do Hotel Nacional (Avenida Niemeyer, 769, São Conrado, tel.: 96855-1818), na icônica torre desenhada por Oscar Niemeyer, o The View tem ambiente à luz de velas e happy hour, de segunda a quinta, das das 18h às 20h, com dose dupla de drinks e programação de música ao vivo incluindo blues, jazz, MPB, pop nacional e internacional.
Para comemorar o aniversário do Rio, que caiu nesta quinta (1), o restaurante francês L’Etoile, do chef Matias Cifuentes, vai receber no fim de semana a dupla que elevou a patamar superior a gastronomia de Búzios, o balneário concorrido da Região dos Lagos. Os chefs Gonzalo Vidal, do 74 Restaurant, e Gustavo Rinkevich, do Rocka, chegam ao Rio para dois jantares a 6 mãos, no sábado (3) e no domingo (4).
Crocante de aipim, gema, katsobushi e peixe defumado (Gonzalo Vidal)
Ostra no bafo com ouriço fresco e dashi de verbena (Gustavo Rinkevich)
Peixinho da horta tempurá, lagostim em escabeche oriental e emulsão de alga nori (Matias Cifuentes)
Entradas
Tiradito de peixe e lula com ponzu de mate e pimenta coreana, para compartilhar (Gonzalo Vidal)
Centolla gratinada com chuchu ao bafo e emulsão de coral com Pernod e laranja (Gustavo Rinkevich)
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Principais
Congro rosa com batatas crocantes ora-pro-nobis, bouillabaisse, funcho e laranja (Matias Cifuentes)
Carré de cordeiro grelhado na brasa com berinjelas e cebolas confit (Gustavo Rinkevich)
Sobremesas
Paris brest, ganache montada de praliné de pistache, gel de frutas vermelhas e sorvete de frutas vermelhas (Matias Cifuentes)
Chocolate 70%, praliné de café, quinoa crocante e sorvete de abacate (Gonzalo Vidal)
O L’Etoile fica no 26 º andar do Sheraton Grand Rio Hotel, na Av. Niemeyer, 12. O jantar será servido das 19h às 23h. O valor é R$ 390,00 + 10%, incluindo bebidas não alcoólicas. É necessário fazer reserva e pré-pagamento via e-mail: riosiletoile@marriott.com.
Petiscos, massas, pizzas, sobremesas e um mundo de vinhos, com mais de 300 rótulos é a oferta do Vino!, que abriu em Botafogo com ambiente charmoso, sofás e muitas garrafas nas estantes, além de mesas na varanda.
Para as inúmeras possibilidades e harmonização e diversão, o cardápio traz opções como a tradicional burrata ao pesto, com tomatinhos (R$ 69,00), camarões ao pil pil (R$ 89,00), e carpaccio de polvo (R$ 59,00).
Na ala das massas há nhoque ao molho pomodoro e fonduta de queijo (R$ 45,00), e o clássico espaguete à carbonara (R$ 59,00), harmonizado com um bom vinho tempranillo, ou um mignon com risoto de parmesão (R$ 79,00), para o qual a casa sugere um tinto da uva tannat.
O sanduba da Nonna (R$ 69,00) é um polpetone à parmegiana no pão artesanal com batatas rústicas, e entre as pizzas há sabores como burrata e pomodoro (R$ 56,00). Entre as sobremesas, destaque para a torta de chocolate com calda de Nutella (R$ 29,00), que pode ser harmonizada com vinhos do Porto Ruby ou Tawny.
Em discurso na Câmara dos Vereadores de Caxias do Sul nesta terça, Fantinel atacou os “trabalhadores baianos” que foram encontrados em condições desumanas e defendeu a contratação de mão de obra argentina em substituição a eles nas vinícolas.
“O patrão vai ter que pagar empregada para fazer limpeza para os bonitos todos os dias também? É isso que vai ter que acontecer? Temo (sic) que botar eles em hotel cinco estrela (sic) para não ter problema com o Ministério do Trabalho?”, questionou.
O discurso gerou indignação e Fantinel foi expulso do partido. Em nota, a direção nacional do Patriota disse não compactuar com as posições do vereador.
“O discurso está maculado por grave desrespeito a princípios e direitos constitucionalmente assegurados, à dignidade humana, à igualdade, ao decoro, à ordem, ao trabalho, já que se refere de forma vil a seres humanos tristemente encontrados em situação degradante. Esta situação torna inconciliável a sua permanência nas fileiras do Patriota, partido que prima pelo respeito às leis, à vida e à equidade. Diante disso, o Patriota Nacional vem comunicar Vossa Excelência, Exmo. Sr. Sandro Luiz Fantinel, vereador de Caxias do Sul/RS que fez uso desabonador da tribuna no exercício do mandato, quanto à sua expulsão das fileiras do partido na data de hoje”, diz o partido.