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Andrea Bocelli Traz os Vinhos da Vinícola da Família para São Paulo

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Andrea Bocelli esteve em São Paulo há poucos dias para um daqueles roteiros que unem palco e vinho. Antes de cantar no estádio do Pacaembu no dia 21 de novembro, o tenor chegou à cidade na quarta-feira, 19, e passou rapidamente por um jantar intimista no hotel Rosewood que marcou a apresentação dos vinhos que levam seu sobrenome — e que ele toca ao lado da família.

No salão, o clima era de expectativa para que Bocelli soltasse a voz. Ele, no entanto, cortou o coro com humor: explicou, educadamente, que vinho não é exatamente o melhor amigo de uma boa voz. A resposta bem-humorada arrancou risadas dos convidados e deixou claro qual era o protagonista da noite: as garrafas.

“Um dia eu disse ao meu pai que ele já fazia muita quantidade de vinhos. Agora vamos fazer ótimos vinhos, disse. Criei eles para eu beber”, resumiu Bocelli, em poucas palavras, a filosofia da casa. E faz sentido: são vinhos com frescor, prontos para beber, pensados para a mesa do próprio tenor — e, agora, para a dos brasileiros.

Toscana no prato, Bocelli na taça

Os três rótulos – um tinto, um branco e um prosecco – são elaborados na vinícola da família, na região da Toscana. No Brasil, eles chegam primeiro pela via da gastronomia: só serão servidos nos restaurantes do Attivo Group em São Paulo, como Kitchin, Aima, La Serena, Su e Gioia.

Os vinhos já estiveram no Brasil há alguns anos, mas com importações pontuais. Agora, a ideia é que eles fiquem para valer, como explica Gabriel Abrão, dono do grupo Attivo. Marcelo Abrão, pai de Gabriel, e o tenor se conheceram em 2018, quando o brasileiro visitou a Andrea Bocelli Foundation, em Florença. Ele ajudou na ponte para trazer os rótulos.

A previsão é que os vinhos cheguem às taças brasileiras em 2026. Quando isso acontecer, os rótulos poderão também ser vendidos em taças em alguns restaurantes do grupo.

Os rótulos previstos para o mercado brasileiro são:

  • Prosecco Bocelli IGT

  • Vinho Branco Toscana IGT Bocelli (uvas Viognier e Vermentino)

  • Vinho Tinto Toscana IGT Bocelli (uvas Sangiovese, Merlot, Syrah, Cabernet Sauvignon)

Os valores ainda não foram definidos e só serão confirmados depois da liberação dos produtos no país. Como a importação é feita pela World Wine, existe a possibilidade de os vinhos chegarem às lojas da importadora em um segundo momento, mas nada está cravado.

Divulgação

Vinho Tinto Toscana IGT Bocelli.

Quase dois séculos de história em cada garrafa

A Bocelli 1831 representa quase dois séculos de tradição da família na Toscana. Na propriedade histórica, onde algumas vinhas têm mais de 70 anos, são cultivadas uvas típicas da região – como Sangiovese, Canaiolo, Malvasia e Trebbiano – além de Cabernet Sauvignon, que encontrou ali um terroir de excelência.

A linha da vinícola reúne rótulos como Terre di Sandro, Alcide e Edi, além de vinhos produzidos em parceria com outras regiões italianas, sempre com a mesma proposta: difundir a qualidade e a autenticidade do Made in Italy. Inspirada na projeção global de Andrea Bocelli, a marca leva essa “italianidade” ao mundo.

Hoje, a voz de Bocelli percorre o mundo como símbolo do bel canto e, ao mesmo tempo, como embaixadora dessa ideia de “beleza italiana” que ele leva dos palcos para as garrafas. No Brasil, essa história começou em um jantar em São Paulo, com o tenor preferindo que o vinho falasse mais alto que sua voz — pelo menos por uma noite.

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Notícias e Conteúdos sobre vinhos na Forbes Brasil