[111]: ouvir, comer e beber em Copacabana

O conceito vem do Japão, onde alguns estabelecimentos seguem à risca a regra da música em primeiro plano. No Rio, porém, mostrou-se tênue a fronteira entre listening bar e boate, porque DJ aqui é sinônimo de saculejo. Pois o [111] chega disposto a manter a tradição, sob a batuta do restaurateur Menandro Rodrigues, do premiado japonês Haru, que fica um andar abaixo. O elegante bar tem som tridimensional da finlandesa Genelec, curadoria musical do produtor Danny Dee e menu impecável.

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O yukhoe (R$ 78,00, duas unidades) é crudo de carne à moda coreana, com caviar mujol, e o carapau vem em cubos com gengibre, cebolete, mini-alcaparras, cebola-roxa e molho cítrico (R$ 49,00). Na taça, o Rob Roy Sesame Seeds (R$ 58,00) combina uísque com fatwashing de óleo de gergelim, caramelo salgado, amaro e vermute rosso. Pelo sim, pelo não, está no menu a frase do Sr. Wataru Fukuyama, do mítico Bar Martha, em Tóquio: “Por favor, mantenha a voz baixa”.